O ácido homovanílico (ACHOM) é o principal metabólito da dopamina. Sua excreção encontra-se aumentada nos casos em que a dopamina é fabricada em excesso, como nos tumores produtores de catecolaminas (neuroblastomas, ganglioneuroblastomas e feocromocitomas) e distúrbios esquizóides do comportamento. Em todos os casos, a liberação de dopamina e o conseqüente aumento de excreção de HVA podem ser intermitentes. De modo geral, os neuroblastomas são diagnosticados em crianças e alguns casos com diagnóstico precoce podem ser tratáveis. Estas patologias, assim como os feocrocitomas, são associadas à liberação de catecolaminas, em especial a epinefrina e seus precursores. O diagnóstico destas patologias é bem mais realizado utilizando-se diferentes marcadores como ACHOM, ácido vanil mandélico (ACVAM) e catecolaminas urinárias, uma vez que em alguns casos é possível o encontro de apenas um destes marcadores alterado.