A osteocalcina é uma proteína dependente da Vitamina K. Constitui até 3% da proteína total do osso, sendo a proteína não colagênica mais abundante. O tecido ósseo é perpetuado através de um processo dinâmico de formação e eliminação óssea. Pensa-se que a osteocalcina atua na formação do tecido ósseo porque é produzida por osteoblastos, células necessárias neste processo. A osteocalcina também é diretamente influenciada pelos hormônios reguladores do cálcio (calcitonina, paratormônio, vitamina D) necessários na mineralização óssea normal. A osteocalcina tem sido extensivamente discutida como indicador prognóstico da progressão da doença óssea. Níveis elevados de osteocalcina podem ocorrer em diferentes doenças incluindo osteomalácia, doença de Paget do osso, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo primário e osteodistrofia renal. Além disso, níveis elevados de osteocalcina podem ocorrer na osteoporose pós menopausa devido ao aumento ou diminuição da formação óssea. Decréscimo nos níveis de osteocalcina tem sido referidos no hiperparatireoidismo e durante a terapia de longa duração com corticosteróides.